Opressões
Vivemos num mundo que explora a classe trabalhadora, sendo que a dominação existente entre as mulheres, negros (as) e LGBTT trabalhadores é ainda mais perversa. O capitalismo se apropria de ideologias opressivas para favorecer seus interesses: mulheres, negr@s e LGBT's são os setores da classe trabalhadora que têm os mais baixos salários, os empregos mais precários, não têm seus direitos garantidos, como saúde, educação, habitação, previdência e etc. Além de serem vítimas em potencial de múltiplas violências!
Estudos indicam que ser homossexual é crime em 70 países, e em pelo menos seis é passível de pena de morte. No Brasil, convivemos cotidianamente com vários ataques à vida de muitos LGBT's que infelizmente são vítimas deste sistema perverso. Não podemos discriminar pela orientação sexual, precisamos defender os direitos humanos de pessoas comuns que desejam uma vida digna!
As mulheres também são duramente oprimidas por uma sociedade machista que vem desvalorizando o seu papel social. Além de ganharem baixos salários, muitas mulheres hoje são chefes de família, e procuram uma emancipação econômica, social e cultural. Contudo a sociedade é muito conservadora e reafirma papéis desiguais de gênero que reforçam a subordinação da mulher. Precisamos garantir seus direitos reprodutivos e sexuais, e fomentar o debate da legalização do aborto, compreendendo como uma política de saúde pública, pois são as mulheres pobres que morrem se mutilando por não terem acesso a este tipo de serviço público. Precisamos lutar por equipamentos sociais, como creches, centro de orientação à mulher, acesso à educação, saúde, delegacia da mulher, etc para que as mulheres possam ter seus direitos preservados na construção de uma cidadania com equidade de gênero.
A população negra, também sofre cotidianamente um apartheid social. As políticas de Estado favorecem um processo de criminalização da população pobre e negra. Além de historicamente ter seus direitos negados na história do Brasil, essa população sempre teve dificuldades de acesso à trabalho, educação, saúde, habitação e hoje esta situação permanece, colocando-os à margem da sociedade. Devemos lutar por uma sociedade sem discriminação!
O curso de Serviço Social tem muitos negros, mulheres e LGBTT's! Precisamos promover mais debates e atividades no combate as opressões, na luta por um mundo sem dominação de gênero, raça e homofobia!
